Não falamos apenas sobre dinheiro, mas também sobre alimentação, segurança e até mesmo o sono do(a) pequeno(a).
Quando falamos sobre crianças pequenas, precisamos estar atentos em relação às mudanças climáticas, as diferenças alimentares e possíveis estranhamentos.
Se você está prestes a viajar com uma criança pela primeira vez, não leve a experiência como uma aventura.
Estando preparado(a) e sentindo-se confiante, a viagem com filho, sobrinho, afilhado etc, pode fazer toda a diferença na sua vida. E na dele também!
Para que você não caia no erro que vários outros viajantes que embarcaram com crianças já cometeram, dê uma olhada nessas cinco dicas que separamos!
1. Seguro Viagem
Esse item nem precisaria ser lembrado, pois seguro viagem é um elemento fundamental, principalmente para quem viaja com crianças.
As crianças têm a tendência de ficarem mais expostas a novos vírus e bactérias, além de reagirem logo a climas diferentes.
Se elas gostarem de piscina, praia ou esportes radicais (adequados para a idade, claro), o cenário pode se tornar ainda mais sensível.
Não apenas resfriados, dores de barriga e pequenos desvios podem ocorrer, como também problemas mais sérios como crises alérgicas ou quebrar um braço.
Para ter suporte de um atendimento médico, que possa detectar e cuidar do problema rapidamente, um seguro viagem torna-se básico.
Antes da viagem, procure assegurar-se de que a criança está 100%, mesmo que para isso você precise levá-la ao médico.
Faça aquela farmacinha de viagem para problemas mais comuns, como espirros ou dores de cabeça, e pegue as dicas necessárias com o pediatra da criança.
Lembre-se de sempre citar o local para onde está indo, pois isso pode trazer insights ao profissional da saúde. Vale dizer o tipo de atividade que aguarda a criança também!
2. Esteja preparado para diferentes climas quando viajar com crianças
Se você já teve a experiência em sair com crianças pequenas de casa, provavelmente já deve ter relacionado o fato a um evento.
Não basta pegar as chaves e o celular: é preciso estar pronto para tudo! E todos os aparatos de sobrevivência devem estar em uma bolsa.
Quanto menor, melhor; mas geralmente o tamanho da bolsa é inversamente proporcional ao tamanho da criança. Isto é, quanto maior a bolsa, menor a criança é.
Mas existe um motivo lógico: tendo tudo consigo, você consegue resolver as mais diversas situações rapidamente – seja em uma viagem com crianças ou na rua em dia de semana.
Como o clima pode colaborar diretamente com o bem-estar da criança, ao viajar, nunca esqueça dos óculos escuros, repelentes, protetor solar e chapéu.
A dica vale para épocas do ano em que se está muito quente, principalmente se o seu destino envolver praia, piscina ou parques.
Se vocês estiverem indo para locais que têm um clima misto ou que seja famosos por abrigar diversas estações do ano em um só dia, a bolsa vai aumentar.
É mais do que sugerido que se leve blusa de manga comprida, casaco, capa de chuva, além dos itens anteriores. Afinal, nunca se sabe! Para quem está indo para lugares frios, não esqueça de agasalhos, toucas e luvas que façam jus à temperatura aguardada.
Neste último caso, vale também verificar se o hotel possui sistema de aquecimento interno e água quente. Geralmente os hotéis possuem, mas é bom averiguar!
3. Viajando com crianças? Atente-se ao voo!
A hora do voo é, provavelmente, o momento mais tenso para os pais ou responsáveis pela criança que estão viajando.
Apesar da novidade ser excitante, não podemos esquecer que um voo pode trazer incômodos. A começar pela pressão no ouvido.
Se já pode ser incômodo para nossos ouvidos de adulto, para uma criança pode ser ainda mais chato, causando dor e muito choro.
Para evitar a pressão no ouvido dos pequenos, procure dar uma mamadeira ou chupeta (no caso dos bebês), para que ele salive algo durante a decolagem.
Se a criança for um pouquinho maior, é recomendado dar uma água ou suco para evitar aquela sensação de pressão no ouvido durante a mudança de altitude.
Não sendo um impedimento para os pais ou responsáveis, outra solução é dar balas ou chiclete para a criança mastigar e evitar esse problema. Elas não irão reclamar!
Outro ponto importante que devemos lembrar é que crianças costumam ser agitadas e gostam de se movimentar, caindo no tédio com uma certa facilidade.
Para solucionar a falta de espaço e de recursos para diversão, é sempre importante conversar com a criança antes do voo, explicando como funcionam as coisas.
E, claro, como ninguém é de ferro, leve possibilidades de distração, como papel, canetinhas, brinquedos pequenos, livros e jogos.
Dependendo do número de horas do voo, o próprio avião pega para si a responsabilidade de entreter seus passageiros. Chame a atenção da criança para isso!
Outra dica que pode funcionar bem é: caso a criança esteja querendo um jogo há muito tempo, segure a compra até o momento do voo e dê a presenteie ao embarcar.
Assim, ela ficará distraída por várias horas e nem sentirá o voo passando. Mas, claro, cabe aos responsáveis avaliarem as melhores medidas possíveis para garantir uma boa viagem.
Por fim, é sempre válido ter na bolsa de mão algumas guloseimas, alternativa de alimentação (se necessário) e uma roupa extra, caso a criança se suje.
É interessante ter uma farmacinha ou um pequeno kit de higiene para caso a criança passe mal ou apresente algum desconforto.
4. Respeite o limite das crianças ao viajar com elas
Quando viajamos, criamos uma nova rotina. Algumas pessoas reclamam de acordar cedo de segunda a sexta, mas durante a viagem não perde o primeiro minuto do café!
Nossos almoços tendem a ser bem mais tarde e caminhamos muito mais do que geralmente o fazemos durante o dia a dia.
Da mesma forma que acontece no mundo dos adultos, crianças também têm sua rotina muito bem definida desde cedo: indo das aulas ao momento de dormir.
A rotina funciona muito bem durante os dias comuns, criando senso de responsabilidade na criança, além de garantir momentos saudáveis para ela.
E da mesmíssima forma que acontece no mundo adulto, as crianças também passam por uma transformação quando viajam.
A diferença é que a criança não está tão bem preparada para aquilo, nem sempre sabe que imprevistos acontecem e que devemos respeitar os horários dos passeios, por exemplo.
Além disso, a resistência de um adulto tende a ser maior do que a de uma criança, que pode cansar mais rápido ou perder o interesse por algo que leva muito tempo.
Por isso, ao viajar com crianças, é uma boa ideia estar preparado para respeitar os limites dela. Para isso, procure:
- Manter as refeições básicas, tentando realizá-las mais ou menos no mesmo horário que ela faria em casa;
- Tenha sempre um lanchinho de emergência na bolsa ou mochila, além de água ou suco, caso a primeira opção não funcione;
- Não é uma boa ideia inserir a criança em atividades que andem muito ou que sejam muito tumultuados, como centro de compras, por exemplo;
- Para evitar o cansaço extremo, choro ou mau-humor, procure sempre realizar pequenos descansos de tempos em tempos para que a criança reabasteça as energias;
- Locais estranhos podem amedrontar uma criança, especialmente se ela não estiver com os pais durante a viagem. Para isso, procure levar objetos pessoais que remetem ao seu ambiente usual, como o pijama que mais usa, um bicho de pelúcia, um lençol ou um brinquedo favorito;
- Se a criança tem muito contato com os avós, por exemplo, ou se não está viajando com os pais, use a tecnologia a seu favor: incentive que ela entre em contato via mensagens de áudio ou vídeo para ter contato com as pessoas. Caso a criança tenha um pet, vale levar uma foto ou mostrá-lo na chamada de vídeo!
5. Procure incluir passeios e hotéis com atividades infantis
Cada estilo de viagem é todo um novo universo. Se você gosta de curtir o hotel, por exemplo, passando boas horas (além das de dormir) por lá, procure verificar se:
- O hotel possui um recreador infantil;
- Se há atividades voltadas para crianças;
- Se existe um parquinho ou uma sala de jogos;
- Se tem uma piscina infantil;
- Se o restaurante oferece um cardápio diferenciado para as crianças;
- Se, na falta de um restaurante/cardápio, existe a opção de esquentar papinhas ou outras refeições.
Como falamos agora há pouco, é possível que a criança se sinta entediada com algumas atividades – não tem como negar.
Ela não ficará tão animada em lugares destinados a compras, nem em vinhedos e restaurantes chiques, por exemplo. Apesar de, claro, não ser uma regra!
Mas isso não significa, nem de longe, que você terá que esperar a criança crescer para aproveitar tais atividades. Não mesmo!
É importante que você aproxime as atrações da viagem para a realidade infantil, chamando sua atenção para as coisas, educando-a e traduzindo o mundo para ela.
Por exemplo: mesmo sendo criança e, portanto, não beba vinho, você pode explicar que é dali que sai uma bebida vendida no mercado, além do suco de uva – que ela pode beber!
Se for a um museu, é legal explicar que ali ficam obras importantes para o mundo inteiro, que é possível entender mais da nossa história a partir daquelas peças e muito mais.
Se for a um centro de compras, a forma de chamar a atenção é explicar que ali estão diversas coisas, que normalmente não se encontra perto de casa. Dependendo da situação financeira, incentive a criança a levar um presentinho para si ou para um colega ou familiar.
Em suma, toda criança gosta de saber o porquê das coisas. Embarque nos questionamentos infantis para transformar a viagem em um momento inesquecível!
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